Mais tarde a empresa Imagens & Letras associada do “Região de Leiria” publicou em livro com algumas crónicas minhas, sendo que nessa altura perante os que me ouviam no Instituto da Juventude - para surpresa minha, cheio – sendo que à mesma hora, no mesmo dia, em Leiria, uma senhora promovia apresentação dum livro de um politico, responsável pelo PSD a Leiria veio para dizer que o país estava um brinquinho.
Ao dito político, eu mesmo, já havia dito em cerimónia ocasional (não política) em Guimarães que a senhora – que mutuamente se promoviam - jamais ganharia alguma coisa em Leiria. E assim foi. Ora se a senhora tinha nos seus livros um buraco financeiro que todos viamos, só ela e seus pares dizia que não, como poderia ser responsáveis, por alguma coisa? E foi assim – faltando à verdade - que o país foi caindo na derrocada.
E por isso mesmo a fulana e seus pares - então como agora - tentaram e tentam fazer-me como os gregos fizeram – ao seu tempo - a Sócates; fazendo-me beber a sicuta. Mas o que tenho eu a ver com Sócrates, a não ser interpretar as lições do velho filosofo.
Mas vamos a factos. O meu país tem muito, tem muito para aprender. Tem muito endividamento. Tem muitos reformados – com idade util - que muito poderiam dar ao país.Tem muitas estradas para passeio.Temos muito má gestão.Tem muitos políticos que nunca fizeram nada (que apresentam livros e dão consutorias ao arrepio da ética) Temos muito lazer. Temos muitas festas e romarias. Enfim! Temos muito, infelizmente, muito do que é mau.
Ao meu país só falta uma coisa; um que mande (e isto não é ditadura; ou Mourinho é ditador?). Pois sim, mas como chegámos à crise? Chegámos à crise porque também havia muito dinheiro – escritural, e aí é que a coisa esbarrou – que estimulava uma procura de tudo, naqule contexto socrátio de tanta coisa que vejo e não faz falta nehuma.
Por isso direi; gostei de ouvir um dia destes o novo Administrador de um grupo económico, ancorado na internacionalização, ao dizer que “na nossa – a dele - organização só muito pontualmente recorre à banca; nós preferimos a gestão por via de caixa”. Em tempo fui à Polónia e vi como o funcionamento da empresa portuguesa ali sediada. Pareceu-me bem organizada.
Em conclusão direi; de nada adianta barafustar quando os celeiros estão vazios, o dinheiro é escasso porque enviado é para os nossos parceiros europeus – e não só, só porque nós decidimos mal, (aqueles que decidiram) fomos ou levaram-nos por caminhos fáceis, pelo caminho da promessa. Negligenciou-se o trabalho e agiu-se como se fossemos ricos!
Leiria, 30.05.2010