Bizarro o mundo em que vivemos; não é? Será que as pessoas pensam? Mas se pensam, pensam pró bem, ou pensam pró mal? Se pensam pró bem como usam a linguagem do mal. E se pensam pró bem, como é possível a produção tantas coisas abstrusas, tais sejam:
Como é possível encurralar 20 cidadãos a pretexto de fazer deles famosos. E o que vemos? Vemos uma “cena” mais ou menos igual ao país que nos impingiram durante últimas três décadas. Coma-se, beba-se, durma-se, gaste-se, prostitua-se e reivindique-se tudo o mais que não deverá ser feito para “construção” do homem novo com um novo futuro.
Será que vai sair dali alguém mais instruído, mais culto, mais preparado para as adversidades da vida? Não, é claro não vai! E não tem já o país exemplos dum passado recente, onde a generalidade dos jovens se viram atirados para a maior das frustrações? Alguns desses até ensaiaram tentativas de suicídio. O que foi feito por eles? Nada. Alguns até estiverem presos por actos praticados por condutas reprováveis.
E voltam a insistir no erro.
Ah! Mas estes programas dão grandes audiências. Pois devem de dar! Mas ninguém vê que só estão a deseducar em contraciclo com com o dinheiro gasto ao erário publico para os formar.
Há comportamentos que não são de gente sana; vistos por todos, por todo o país e não há ninguém capaz de dizer; chega?
E vamos adiante.
Há um tempo a esta parte, pelo menos quatro vezes ao ano vemos citado nos jornais com fotografia e tudo sábias opiniões. Opiniões que dizem sempre o mesmo, opiniões que só servem para desviar atenções do passado. E tudo serve para achincalhar.
Com a atenção que o caso requer temos procurado saber o que sabe o erudito vereador. O que fez, a sua história de vida, o seu histórico, onde se possa vislumbrar mérito. Nada. Um peso específico de conhecimento zero; mas pavoneia-se na praça com a sua sapiência que, infelizmente, fez escola no país; custou milhões aos portugueses.
Geriu, ao que se saiba uma, apenas um, empresa. E é dessa de que sempre fala – com grande nostalgia, nota-se –, como se fora a menina dos seus olhos. O “mestre” não consegue enaltecer a sua sapiência sem denegrir a imagem de outros cidadãos tão mortais quanto o erudito.
Mas porque a empresa é para si um faits divers; porque não diz toda a verdade, porque esconde erros de gestão fechados a sete chaves.
Já chega de tanta erudição e daí que ouse lembrar aos cidadãos leirienses que estava em latência um erro fiscal que a não ser atalhado, como foi, resultaria para a autarquia num custo fiscal quatro virgula seis milhões de euros. O que fez o gestor? Nada.
Um outro erro, este por omissão e relaxação custou (aos cidadãos leirienses) à volta de mais cinco milhões de euros. Nestes incluídos meio milhão de euros de juros por não haverem sido tomados os procedimentos devidos. E ninguém diz nada? Este gestor em qualquer empresa organizada deste desorganizado país já teria sido corrido a chuto.
E para que serve a Assembleia Municipal, não é para ver, analisar e denunciar tais desmandos?
E mais refila permanentemente porque um parque de estacionamento subterrâneo que dá prejuízo, mais isto e mais aquilo, quando tal equipamento tinha ali instalado mais de quatro milhões de euros submersos de água, logo em absoluta deterioração. O que foi feito par sustar o erro de investimento, ou tão-só a manutenção do equipamento? Nada.
E também respinga sempre com os bungalows instalados na Praia do Pedrógão, que são um prejuízo para o orçamento da autarquia. e tal e coisa. Mas sabem os cidadãos que estes foram instalados a custo zero. E porque não cuidou o gestor/vereador de assegurar condições de urbanidade na dita zona de veraneio?
Meus caros, como poderemos tirar o país da crise negra em que mergulhou com políticos destes? Mas ninguém é capaz de tomar uma decisão? Temos ad eterno continuar a ouvir e a ler incompetências de mauzões com fardeta de bonzinhos a coberto duma matriz das victórias de Pirro.
E vai o PSD continuar travestido de vereadores na autarquia a quem permanentemente nega apoio político. São ou não são vereadores do PSD? São. Então clarifiquem-se as coisas, não podemos escamotear tais jardinasses. Combatê-las-emos, por amor a um futuro mais próspero, mais justo e mais saudável.
Se estes não têm a confiança política da bandeira do PSD então que sejam relegados para o seu papel de independentes e incompetentes.
Leiria, 2011.09.26