A julgar pelas opiniões de imprensa de hoje, como se fossem notícia de tomo, parece que se abateu sobre o país (já não faltava a crise!) um cataclismo anti-show de bola. Porém, nada aconteceu que não fosse o óbvio – pelo menos a meus olhos (aliás, 0s 15 anos que dei graciosamente ao futebol, haviam de servir para alguma coisa; trouxeram-me experiência, visão desapaixonada e percepção.
Nunca encontrei credibilidade, nem norte, na actual equipa directiva da FPF. Mas eles não jogam! Dir-me-ão. Então porque acontecem as chamadas chicotadas psicológicas nos clubes? Mas, na FPF também não se precisa de uma chicotada, antes se precisa de um “choque” (à Alvim Toffler) de liderança em ordem a despertar arrimos saloios.
Quem pensa, pensa o que pensa. Eu penso isto sobre o halo fúnebre por que o país está a passar na ressaca dos 4-0 de ontem. Mas nada de melhor será de esperar, basta só analisar e desmontar o modelo de liderança adoptado.