Domingo, 25 de Dezembro de 2016

Hoje é Natal, mas nem por isso deixa de ser tempo de reflexão. Enquanto o almoço é preparado pela família eu vou pensando no futuro da família, dos mais novos (dos meus e de outros) e francamente antevejo-lhes um futuro muito, muito sombrio. Outros, se é que pensam ou se só falam; ao que já chamaram palavras de afecto (pura psicolinguística) – acham que a coisa vai de vento em pôpa, não obstante o continuado aumento da dívida pública.

Será que no futuro as contas são pagas com afectos?

Existem, pois, duas formas principais de um estado (tal seja o nosso) de financiar as suas despesas: pelos impostos ou pela assunpção de dívida; mais.

Com efeito, o que for pago pelos impostos, este será por nós; (os contribuintes de hoje. Ao contrário o que for pago pela dívida, esta será suportada pelos nossos descendentes e pelos descendentes dos nossos descendentes; em vez de activos haverá uma continuada transmissão de passivos a solver pelas suas vidas fora

Oportunamente, com menos raiva redigirei texto reflexivo sobre a problemática do nosso empobrecimento/endividamento, e, não digam, que os fala barato somos nós, os que pensam como eu.

E vamos continuar a ter crédito para pagar as importações dos bens que consumimos, tal seja o bacalhau?

 

Leiria, 2016.12.25



publicado por Leonel Pontes às 11:55
A participação cívica faz-se participando. Durante anos fi-lo com textos de opinião, os quais deram lugar à edição em livro "Intemporal(idades)" publicada em Novembro de 2008. Aproveito este espaço para continuar civicamente a dar expres
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